Uma das mais sensacionais bandas da Jovem Guarda, começaram com o nome de "The Clevers", mas depois, por uma briga com seu empresário, tiveram que mudar o nome para "Os Incríveis". Formado por músicos talentosíssimos, infelizmente quase todos nos deixaram muito precocemente.
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Neste artigo, exploraremos a fascinante trajetória da banda Os Incríveis, um dos grupos mais emblemáticos da Jovem Guarda. Desde suas origens até o legado deixado por seus integrantes, a história de Os Incríveis é marcada por talento, desafios e tragédias.
A Jovem Guarda foi um movimento cultural que surgiu no Brasil nos anos 60, trazendo uma nova sonoridade e estilo de vida para a juventude da época. Este movimento mesclava influências do rock internacional com a música popular brasileira, criando um som único e marcante.
No Brasil, a década de 60 foi marcada por mudanças sociais e políticas significativas. A juventude buscava novas formas de expressão, e a música se tornou um importante veículo para essa transformação.
A Jovem Guarda se destacou por suas letras descontraídas e pela estética jovem e rebelde. Os jovens se identificavam com as músicas, que falavam sobre amor, festas e liberdade.
A formação de Os Incríveis foi um processo que envolveu a união de talentosos músicos que buscavam um espaço na cena musical brasileira. O grupo, inicialmente conhecido como "The Clevers", nasceu de uma ideia inovadora e de uma busca por novos sons.
No início dos anos 60, a cena musical estava em plena efervescência. Leno, um dos integrantes de um grupo anterior, decidiu formar uma nova banda com amigos talentosos.
Ele se uniu a Guilherme, que assumiu a administração do grupo. Juntos, eles começaram a recrutar músicos que se destacavam por seu talento e carisma.
Os Incríveis foram formados por uma equipe diversificada, cada um trazendo suas habilidades únicas para a banda. Entre os membros estavam:
O nome "The Clevers" foi escolhido de forma criativa, refletindo a influência da cultura americana. A ideia era transmitir uma imagem de modernidade e inteligência, algo que ressoava com a juventude da época.
Com essa formação e identidade, Os Incríveis estavam prontos para conquistar o coração dos fãs e deixar sua marca na história da música brasileira.
O nome "The Clevers" foi uma escolha que refletiu a modernidade e a criatividade da banda. Os integrantes queriam transmitir uma imagem de inteligência e inovação, características muito valorizadas pela juventude da época.
A escolha do nome também estava ligada à influência da cultura americana, que era forte na música brasileira durante os anos 60. Essa identidade ajudou a banda a se destacar no cenário musical.
O primeiro grande sucesso da banda veio com a música "O Relicário". Manito, um dos integrantes, sugeriu fazer uma versão em ritmo de Twist, que estava na moda na época.
A música rapidamente se tornou um hit, conquistando o coração de fãs em todo o Brasil. A versão trouxe uma nova vida à canção espanhola, mostrando a versatilidade da banda.
O sucesso chamou a atenção de artistas internacionais, como Rita Pavone, que convidou a banda para acompanhá-la em suas apresentações no Brasil. Essa parceria elevou ainda mais o prestígio dos The Clevers na cena musical.
A turnê com Rita Pavone foi um momento marcante na trajetória de Os Incríveis. A banda teve a oportunidade de se apresentar ao lado de uma grande artista internacional, elevando seu status no cenário musical brasileiro.
Antes de embarcar nessa nova fase, a banda precisou se preparar para se apresentar em diversos locais da Europa. Foram meses de ensaios e ajustes nas músicas, garantindo que tudo estivesse perfeito para os shows.
A turnê não foi isenta de desafios. A logística de viajar por quase 40 cidades da Europa exigiu muito dos integrantes, que enfrentaram situações inesperadas durante os shows.
Trabalhar com Rita Pavone foi uma experiência enriquecedora. A energia e a presença de palco da cantora deixaram uma marca indelével na banda, que aprendeu muito com essa convivência.
A mudança de nome foi uma consequência direta dos conflitos internos que surgiram durante a turnê. A banda, antes conhecida como "The Clevers", teve que se reinventar após desentendimentos com seu empresário.
O empresário Antônio Aguilar, que detinha os direitos do nome, não pôde acompanhar a banda na turnê. Isso gerou um clima de tensão e levou a uma série de desentendimentos.
A separação da banda e do empresário trouxe à tona mágoas e ressentimentos. Muitos integrantes sentiram que a ingratidão e a falta de reconhecimento pelo trabalho duro foram fatores que contribuíram para a mudança de nome.
Para continuar sua trajetória, a banda decidiu adotar o nome "Os Incríveis". Essa mudança não só refletiu uma nova identidade, mas também um recomeço após os conflitos. A escolha do novo nome foi estratégica, ligando-se à imagem que já tinham construído ao longo dos anos.
O romance entre Netinho e Rita Pavone gerou grande repercussão na mídia da época. Essa relação, embora mais uma história de juventude, se tornou um marketing valioso para a banda.
Os boatos sobre o relacionamento foram amplificados, criando um enredo que atraía a atenção do público. A imagem de Netinho como o "garanhão" da banda contribuiu para a construção desse mito.
Essa narrativa romântica ajudou a aumentar a popularidade de Os Incríveis. A mídia explorou cada detalhe, transformando a banda em um ícone da cultura jovem da época.
As apresentações de Os Incríveis no programa Jovem Guarda foram momentos marcantes em sua trajetória. Embora não tenham se apresentado com frequência, cada aparição foi memorável.
Netinho compartilha histórias engraçadas sobre os desafios enfrentados ao se apresentar. Em uma ocasião, a banda chegou atrasada e entrou no palco de forma desajeitada, criando uma cena inusitada.
Esses momentos no programa ajudaram a consolidar a imagem da banda e a conectar-se com o público. A espontaneidade e a energia nas apresentações eram sempre notáveis.
Os Incríveis rapidamente se tornaram um dos grupos mais populares da Jovem Guarda. Sua música e carisma conquistaram fãs em todo o Brasil, levando a banda a se destacar em meio a tantas outras da época.
A banda teve a oportunidade de ter seus próprios programas de televisão, um feito inédito para grupos da Jovem Guarda. Isso elevou ainda mais sua visibilidade e atraiu novos admiradores.
Em 1965, a saída de Neno da banda exigiu a entrada de um novo baixista. Lívio Benvenutti Júnior, conhecido como Nenê, se juntou ao grupo, trazendo novas influências e ideias.
Em 1966, Os Incríveis embarcaram em uma viagem marcante para a Inglaterra. Durante esse cruzeiro, eles se depararam com uma oportunidade inesperada que mudaria suas carreiras.
A banda estava na Inglaterra durante a Copa do Mundo, mas o Brasil foi eliminado na primeira fase. Essa situação inusitada levou a uma criatividade surpreendente por parte dos integrantes.
Com a ajuda de um produtor de cinema que também estava no cruzeiro, eles decidiram criar um filme. O projeto culminou no primeiro filme em cores do cinema brasileiro, que capturou a energia e a privacidade da banda em seus primeiros anos.
A trajetória musical de Os Incríveis é marcada por uma intensa evolução ao longo dos anos. Desde suas primeiras canções, a banda incorporou diferentes estilos que refletiam as mudanças da época.
Os Incríveis sempre buscaram inovar, misturando rock, pop e elementos da música brasileira. Essa diversidade ajudou a criar um som único que conquistou o público.
O legado deixado pela banda é evidente nas novas gerações de músicos que se inspiram em suas produções. A influência de Os Incríveis permanece viva na música brasileira.
A música 'Eu Te Amo, Meu Brasil' teve um impacto significativo na carreira de Os Incríveis. Lançada para a Copa de 70, a canção se tornou um verdadeiro hino nacional.
Apesar de seu sucesso, a música gerou polêmica por sua associação com o regime militar. Muitos a viam como uma forma de apoio ao governo da época, o que trouxe repercussões indesejadas.
Apesar das controvérsias, a letra celebra a beleza do país. A canção fala das praias e das riquezas naturais, capturando a essência do Brasil de forma positiva.
A primeira turnê de Os Incríveis no Japão foi um marco na história da banda. Eles foram os primeiros artistas brasileiros a se apresentar no país, abrindo portas para outros músicos brasileiros.
Ao desembarcarem no aeroporto de Congonhas, a banda estava animada e cheia de expectativas. Foram recebidos com entusiasmo e curiosidade pelo público japonês.
Durante a turnê, Os Incríveis visitaram várias cidades, incluindo Tóquio. Cada apresentação foi uma nova experiência, conectando a banda com um público diferente.
Na década de 70, Os Incríveis se destacaram ainda mais com um programa especial na TV Cultura. Essa oportunidade permitiu que o grupo mostrasse seu talento de forma descontraída e cativante.
Transmitido pelo canal 2 de São Paulo, o programa revelava a personalidade e o humor dos integrantes. As gravações, que sobreviveram ao tempo, mostram a química entre eles.
Os integrantes interagiam com o público de maneira leve, respondendo a perguntas e compartilhando histórias. Esse formato ajudou a consolidar a imagem da banda na televisão.
A separação da banda marcou um novo capítulo na vida dos integrantes. Após um período de inatividade, cada um seguiu seu caminho, explorando novas oportunidades musicais.
Netinho formou uma nova banda chamada Casa das Máquinas, enquanto Manito criou o Som Nosso de Cada Dia. Essas iniciativas refletiram o desejo de continuar a fazer música, mesmo fora do grupo original.
Com o passar dos anos, os integrantes começaram a se reunir para apresentações especiais. Um dos momentos mais memoráveis foi em 1982, quando realizaram um show que reavivou a paixão pela música.
Infelizmente, a história dos Incríveis é marcada por tragédias que afetaram profundamente seus integrantes. Muitos deles faleceram precocemente, deixando um legado musical duradouro.
O primeiro a partir foi Mingo, que faleceu aos 52 anos devido a um derrame cerebral. Outros membros, como Manito, enfrentaram batalhas contra o câncer, e seu falecimento em 2011 foi uma grande perda para a música.
Fofíssimo e Nilo também perderam suas vidas devido a problemas de saúde, incluindo câncer e complicações diabéticas. Risonho faleceu em 2019, encerrando um ciclo de perdas que afetou a memória da banda.
Atualmente, Netinho é o único integrante que continua a levar o legado dos Incríveis. Após superar um câncer nas cordas vocais, ele mantém viva a essência da banda, apesar das dificuldades enfrentadas.
Os Incríveis estão se preparando para um retorno emocionante. Com a presença de Netinho, Manito e Neném, a banda promete novas músicas e apresentações que resgatarão a essência do grupo.
A expectativa é grande entre os fãs, que aguardam ansiosamente por um novo álbum e turnê. A história da banda continua a inspirar novas gerações, e eles estão prontos para fazer jus a esse legado.
Os membros que estão de volta incluem Netinho, Manito e Neném.
Sim, há planos para novas músicas e apresentações ao vivo.
Fique atento às redes sociais e plataformas de streaming para atualizações sobre a banda.
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